Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Ampliação do Programa Jovens Parceiros é debatida no TJMG

Reunião foi entre representantes do Judiciário e integrantes do Instituto Minas Pela Paz


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A superintendente da Coordenadoria da Infância e da Juventude (Coinj) do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargadora Valéria Rodrigues Queiroz, conduziu, nesta sexta-feira (24/6), encontro com representantes do Instituto Minas Pela Paz, organização da sociedade civil de interesse público criada pelo Conselho Estratégico da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

Participaram da reunião o gestor do Instituto Minas Pela Paz, Maurílio Pedrosa; a analista de projetos educacionais do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) na Fiemg, Luciana Araújo; o coordenador de projetos do Instituto, Ronalte Vicente; e o assessor executivo da Coinj, Alécio de Carvalho. 

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Reunião no TJMG debateu a ampliação do Programa Jovens Parceiros, que oferece qualificação profissional a adolescentes em situação de vulnerabilidade (Crédito: Riva Moreira/TJMG)

O Jovens Parceiros é um programa do TJMG de qualificação prática profissional para adolescentes e jovens, na faixa etária de 14 a 24 anos, por meio de convênios com instituições. Além da prática profissional, os jovens desenvolvem, na sua formação, atividades de cidadania, ética, respeito e solidariedade.

Desde 2019, o programa já atendeu cerca de 340 jovens, por meio de parcerias com as empresas MRV, ArcelorMittal, Açucareira Energy, Sabor de Minas e Callink Serviços de Call Center, nas comarcas de Belo Horizonte, Betim, Contagem, Lagoa Santa, Santa Luzia, Sete Lagoas, Frutal e Uberlândia.

A superintendente da Coinj, desembargadora Valéria Rodrigues Queiroz, disse que o objetivo é ampliar o Programa Jovens Parceiros para todas as 297 comarcas do Estado, por meio de parcerias com novas empresas. “Trabalhamos com adolescentes em situação de vulnerabilidade social, na qualidade de jovens aprendizes, e queremos levar ao conhecimento da Fiemg, através do Instituto Minas Pela Paz, o sucesso do Programa Jovens Parceiros. Precisamos ampliar as parcerias com as indústrias e o comércio”, disse a desembargadora.

O programa também pretende criar oportunidades que possam ajudar a transformar a vida dos adolescentes em situação de vulnerabilidade social e de suas famílias. “A partir do momento em que há a possibilidade de aprendizado profissional, de convivência em grupo, aquele adolescente se transforma e serve de exemplo para outros em seu entorno”, disse.

Inclusão

O assessor executivo da Coinj, Alécio de Carvalho, afirmou que, até 2023, a previsão é atender aproximadamente 450 aprendizes por meio de novas parcerias. De acordo com a legislação atual, afirmou ele, toda empresa com mais de 100 funcionários precisa cumprir a cota do menor aprendiz. “Em razão da natureza de suas atividades, algumas têm dificuldades de empregar os aprendizes dentro de seu próprio estabelecimento. Com a parceria, os jovens aprendizes vão desenvolver as atividades profissionais em unidades do Poder Judiciário”, ressaltou Alécio de Carvalho.

O gestor do Minas Pela Paz, Maurílio Pedrosa, afirmou que o Programa Jovens Parceiros será estruturado no âmbito do instituto. “Precisamos acolher e direcionar esses adolescentes vulneráveis. Temos muito trabalho a fazer. Vamos buscar as parcerias não só com as indústrias e o comércio, mas também com o setor de serviços. Convidaremos diversas instituições que podem abrir oportunidades para esses jovens. Isso é inclusão dos adolescentes na sociedade”, disse.

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