Num prazo de apenas 20 dias, em agosto, o TJMG concluiu o levantamento completo da população carcerária do Estado de Minas Gerais para o Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP 2.0), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Ao assumir, o presidente do TJMG, desembargador Nelson Missias de Morais, determinou a criação de um grupo de trabalho que efetuou, em tempo recorde, um trabalho extenso de mapeamento.

A ação foi um esforço conjunto da Presidência, da Corregedoria-Geral de Justiça e dos juízes e servidores das comarcas, as quais, por meio de seus representantes, firmaram compromisso com a então presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia.

Com a conclusão do levantamento, os números relativos à população carcerária do Estado tornaram-se disponíveis no site do CNJ.

Em 7 de junho de 2019, havia um total de 72.636 pessoas privadas de liberdade em Minas Gerais. Desse total, 43.738 são condenados e 28.709 são presos provisórios. Já os mandados pendentes de cumprimento totalizam 30.285, sendo 3.699 foragidos e 26.586 procurados.