O Programa de Atenção Integral ao Paciente Judiciário Portador de Sofrimento Mental (PAI-PJ), um dos braços de atuação do programa Novos Rumos do TJMG, acompanhou 920 pacientes judiciários no primeiro ano desta gestão; no segundo ano, foram 971. O PAI-PJ, por meio de uma equipe multidisciplinar, realiza o acompanhamento do portador de sofrimento mental que cometeu algum crime, auxiliando juízes das varas criminais a definir qual a melhor medida judicial a ser aplicada. O foco é conjugar tratamento, responsabilidade e inserção social.

Nesta gestão, o programa realizou, em outubro de 2016, o III Ateliê Clínico, com os temas “O PAI-PJ e a prática do não-todo” e “A escrita e sua função na clínica do paciente judiciário”. O encontro é uma das atividades de formação permanente da equipe do PAI-PJ e foi dirigido aos técnicos do programa, que vieram de todos os núcleos de Minas Gerais.

Em maio de 2017 e março de 2018, foram realizados seis seminários de ensino do PAI-PJ, em torno dos seguintes temas: “Forclusão do nome do pai”, “Transferência na neurose e na psicose”, “O empuxo-à-mulher na psicose”, “A forclusão do nome do pai seria inseparável do empuxo-à-mulher?”, “Crime, loucura e responsabilidade” e “Quais fundamentos nos permitem pensar a responsabilidade como uma condição humana na filosofia do direito?”.

O PAI-PJ está estruturado em um Núcleo Supervisor na Comarca de Belo Horizonte, o qual atua em todo o estado, e em núcleos regionais, nas Comarcas de Ipatinga, Governador Valadares, Teófilo Otoni, Divinópolis, Itaúna, Belo Horizonte, Barbacena, Juiz de Fora, que recebem orientação metodológica da unidade central e são monitorados por ela. Em 2017, foi implantado o Núcleo Regional de Alfenas e iniciou-se um trabalho de mobilização dos agentes públicos da Comarca de João Monlevade para a instalação de um novo núcleo naquela região.