Em maio de 2018, a 1ª Vice-Presidência deu início à digitalização de processos cíveis aportados na Segunda Instância, permitindo que sigam de maneira análoga ao Processo Judicial eletrônico (PJe). A implantação, de forma gradativa, iniciou-se pelas comarcas que já atuam com o PJe, tendo em vista o grande volume de processos físicos do acervo. Até então, não eram permitidas as interposições de forma eletrônica para esses processos, nos moldes da Portaria Conjunta 485/PR/2016.

A digitalização dos processos deverá gerar economia aos cofres do TJMG, ao suprimir a autuação dos feitos, eliminando gastos com capas de cartolina, capas plásticas, etiquetas, grampos, elásticos, livros de carga. Trará ainda maior celeridade na distribuição, facilidade de acesso aos processos para as partes, ampliação da possibilidade de adoção do teletrabalho, desocupação de espaço físico nas unidades do Tribunal mineiro, com reflexos na economia de água, energia elétrica, equipamentos de informática, móveis e materiais de expediente, entre outros.

digitalizacao_processos.jpg

 

Reestruturação de setores

O projeto de digitalização de processos permitirá uma reestruturação da Diretoria Executiva de Suporte à Prestação Jurisdicional (Dirsup), com a fusão de setores e a migração de servidores e colaboradores terceirizados entre as áreas. Além disso, a ampliação da utilização do teletrabalho possibilitará suprir, em parte, a carência de pessoal, um dos problemas mais presentes na unidade.