Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

TJMG vai iniciar migração de sistemas para nuvem

Medida amplia acesso a dados e segurança da informação


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Reunião discutiu possibilidade de migrar sistemas e banco de dados para nuvem (Crédito: Riva Moreira/TJMG)

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais, por meio da Diretoria Executiva de Informática (Dirfor), vai iniciar em breve a migração de seus sistemas computacionais para o ambiente em nuvem. A mudança permitirá a redução de custos com a manutenção de equipamentos e a atualização de software, otimizando o trabalho das equipes da área de tecnologia da informação (TI) e aumentando a disponibilidade, a mobilidade e a segurança dos dados produzidos na instituição.

Atualmente, a maior parte do armazenamento e processamento dos dados no âmbito do TJMG é do tipo on premises, ou seja, serve-se de uma infraestrutura física que, além de ser menos confiável no que se refere à preservação dos dados, está sujeita a instabilidades. A tecnologia em nuvem, adotada recentemente para o Portal TJMG, agora vai abranger bancos de dados e aplicações.

As diretrizes para execução da proposta foram tratadas em reunião que envolveu o superintendente de Tecnologia da Informação do Tribunal, desembargador André Leite Praça; o juiz auxiliar da Presidência, Rodrigo Martins Faria; a diretora da Dirfor, Alessandra Campos; os responsáveis, respectivamente, pela Gerência de Infraestrutura Tecnológica e pela Coordenação de Administração de Dados subordinadas, Denilson Rodrigues e Davi Leonardo Salles; e o representante da Oracle Brasil, Roger Faleiro Torres.

Vantagens múltiplas

Segundo o superintendente de Tecnologia da Informação, desembargador André Leite Praça, os impactos da expansão serão consideráveis em curto, médio e longo prazo. Devido à migração, a infraestrutura de TI do Tribunal passará a operar de forma previsível, segura e a um custo menor, com funcionalidades projetadas para executar todas as cargas de trabalho de missão crítica, nativas da nuvem e em escala web. A proposta possibilita ainda a modernização permanente dos sistemas informatizados utilizados pelas áreas de negócio do TJMG, garantindo a disponibilidade dos serviços.

“O projeto proporciona maior qualidade e segurança aos serviços prestados pela Dirfor, que vêm se tornando a espinha dorsal do funcionamento do Poder Judiciário na contemporaneidade e impulsionadores do cumprimento de metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ferramentas tecnológicas são hoje imprescindíveis ao atendimento da população com agilidade e confiabilidade, e configuram um dos pilares da administração do presidente do TJMG, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho”, diz o desembargador André Leite Praça.

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O juiz Rodrigo Faria, o presidente José Arthur Filho e o desembargador André Leite Praça em reunião na Presidência (Crédito: Riva Moreira/TJMG)

O desembargador Leite Praça diz ainda que a substituição de uma infraestrutura física para um ambiente em nuvem é uma tendência tecnológica crescente nas cortes de justiça, nos órgãos públicos e no mundo corporativo. “Este modelo está se tornando uma referência, porque alia a segurança de dados com a garantia de privacidade e o sigilo da informação. Uma vez que são guardiãs de um patrimônio de enorme relevância, as empresas provedoras desses serviços promovem altos investimentos na proteção e na acessibilidade do acervo de dados a elas confiado”, ressalta.

Eficiência

Segundo o juiz auxiliar da Presidência, Rodrigo Martins Faria, o jurisdicionado perceberá o ganho de qualidade. “A estratégia de conversão da infraestrutura de TI para nuvem pública representa o que há de mais moderno no mercado neste ramo, pois garante maior estabilidade dos serviços, além de incrementar a escalabilidade, que é a capacidade de continuarmos oferecendo um atendimento de qualidade mesmo diante do aumento da demanda, e assegurar a atualização constante do parque tecnológico. Com isso, reduz-se drasticamente o risco de termos os sistemas fora do ar ou inoperantes. Outra vantagem é que isso libera as equipes de algumas tarefas, o que aumenta a produtividade”, diz.

De acordo com o gerente de Infraestrutura Tecnológica, Denilson Rodrigues, o projeto prevê a migração dos ambientes de homologação, desenvolvimento e testes para a nuvem pública. O ambiente de homologação simula, para o cliente dos serviços, o funcionamento do sistema para identificação de possíveis problemas. O ambiente de desenvolvimento é aquele em que o profissional trabalha para criar a aplicação, e o de testes é destinado a programadores e/ou ferramentas automatizadas que realizam tentativas diversas de solicitação para verificar falhas nos sistemas. Já o ambiente de produção é o que os usuários efetivamente usam.

O gerente responsável pela infraestrutura tecnológica do TJMG destaca dois objetivos principais. “Queremos desonerar o ambiente de produção interno, conferindo aos sistemas informatizados maior capacidade e desempenho computacional; e disponibilizar um ambiente segregado e devidamente configurado para viabilizar a homologação de vários sistemas simultaneamente pelas áreas de negócio. Com isso, poderemos disponibilizar aos analistas da Dirfor ambientes de desenvolvimento com capacidade e desempenho iguais aos do ambiente de produção e, permitir a realização de testes de sistemas em ambientes e bancos de dados separados, sem comprometimento da produção”, afirma Denilson Rodrigues.

Entenda o armazenamento em nuvem

O ambiente de nuvem é uma tecnologia computacional que permite o armazenamento e o processamento de dados em infraestruturas tecnológicas fornecidas como um serviço pelas empresas contratadas. A nuvem pode ser privada, quando os equipamentos ficam instalados no ambiente físico da própria contratante, ou pública, quando esses equipamentos ficam instalados em ambiente físico também da contratada. Nesse caso, a comunicação entre a contratante e o ambiente computacional é feita via internet.

O serviço é fornecido conforme a necessidade, cabendo à contratada garantir a segurança, resiliência e disponibilidade dos dados e dos serviços de processamento. A grande vantagem da nuvem é a garantia de disponibilidade dos serviços. Isso decorre do emprego de equipamentos de última geração, que são constantemente modernizados pela contratada, e da possibilidade de ampliar a capacidade de armazenamento e processamento de dados conforme a demanda, o que seria impossível com equipamentos próprios, cuja atualização demanda meses para desenvolvimento do projeto de compra, instalação e operação.

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