Com o propósito de comemorar o Dia do Bibliotecário (12 de março), a Diretoria Executiva de Gestão da Informação Documental (Dirged) e a Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), promoveram nos dias 11 e 12 deste mês um ciclo de palestras no auditório da Corregedoria.
O III Encontro de Bibliotecas teve como tema “As bibliotecas na era democrática da informação e o direito à inclusão social” e abordou assuntos relevantes da área para lembrar a importância do profissional que tem a tarefa de facilitar o acesso à informação, seja ela literária, científica, técnica ou jurídica.
Na abertura do evento, a 2ª vice-presidente do TJMG e superintendente da Ejef, desembargadora Áurea Brasil, lembrou que, “no senso comum, o bibliotecário é o guardião dos livros, e estes são tesouros que nos acompanham por toda a nossa trajetória, marcando cada fase de nossa vida”.
A magistrada disse que quem não tem livros por perto deixa de trazer para sua existência a maior riqueza deste mundo, que é o conhecimento, a incitação ao sonho e a todos os sentimentos mais genuínos da humanidade.
Para a desembargadora, a figura do bibliotecário tem um destaque especial nessa trajetória, pois é quem auxilia as pessoas e abre a elas as portas desse mundo de possibilidades e riqueza.
“Com a revolução tecnológica, o papel do bibliotecário vem se transformando”, observou a magistrada. Ela disse que, antes, o trabalho desse profissional era ligado basicamente aos livros físicos, fichas e manuais; hoje, ele os tem apenas como um dos vários meios de informação que gerencia.
Palestras
A primeira palestra do evento, "Direito e Literatura", foi proferida pelo desembargador do TJMG, Eduardo Andrade.
Houve ainda, nesse primeiro dia, apresentação musical de um quinteto da Orquestra Jovem do TJMG e mensagem proferida por Marília Paiva, presidente do Conselho Regional de Biblioteconomia.
Já no segundo dia do encontro, o diretor da Dirged, Fernando Rosa, abriu os trabalhos com uma mensagem aos participantes.
Logo depois, o gerente de jurisprudência e publicações técnicas, Thiago Doro, realizou palestra sobre a biblioteca digital do TJMG.
A diretora de extensão e ação regionalizada da Biblioteca Luís de Bessa, Gildete Santos Veloso, junto com os deficientes visuais Alexandro Alves de Lima e Glicélio Ramos Silva, abordou a acessibilidade em bibliotecas públicas. Eles relataram experiências do setor de livros em braile.
"Tempo, livros e prisões: perspectivas e esperanças" foi o tema abordado pelo juiz auxiliar da presidência do TJMG Luiz Carlos Rezende e Santos, junto com o advogado e ex-detento Gregório Andrade e com David Avelino, que é recuperando, em regime fechado, da Apac de Santa Luzia.
Para encerrar o ciclo de palestras, a ex-servidora do TJMG Rosana Mont’Alverne falou sobre o contador de histórias como mediador de leituras.
Biblioteca do TJMG
A Biblioteca Desembargador Amílcar de Castro, que funciona no anexo 1 do TJMG, na Rua Goiás, conta com um acervo de 44.171 exemplares de livros de matéria jurídica, filosófica, histórica e literária.
Possui também um acervo de mais de 240 títulos de periódicos jurídicos e uma coleção especial de obras raras, com 4.472 exemplares, contendo obras publicadas desde 1583.
Desde 2013, o setor organiza e disponibiliza também a sua biblioteca digital, com publicações do Tribunal para todo o público externo.
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