Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

TJMG alcança bom desempenho na redução de acervo

Tendência foi constatada em câmaras cíveis e criminais


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De janeiro a dezembro de 2017, de acordo com o Sistema de Informações Estratégicas do Judiciário (Sijud), ferramenta de acompanhamento da gestão judiciária, as câmaras cíveis e criminais do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) atingiram, em sua maioria, a redução do acervo. Na 2ª Instância como um todo, o acervo também sofreu queda. No fim de 2016, havia 146.264 feitos ativos. Em dezembro de 2017, a cifra passou para 143.114, 2% a menos.

 

No cômputo, as câmaras criminais chegaram a uma queda de 9%, com 36.954 feitos em janeiro e 33.713 em dezembro. O acervo das câmaras de direito público caiu em 2%, de 50.374 demandas para 49.483. Nas câmaras de direito privado, a queda observada foi de 1%, saltando de 54.880 para 54.320 processos.

 

De acordo com o 1º vice-presidente do TJMG, desembargador Geraldo Augusto, esse cenário constitui reflexo da contribuição de práticas como a gestão de precedentes, a conciliação e outras medidas para combater a judicialização excessiva, como as políticas voltadas para execuções fiscais e demandas de saúde, e o incentivo ao correto procedimento de baixa e mesmo a capacitação continuada de magistrados e servidores para a administração de acervos.

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O desembargador Geraldo Augusto salientou os esforços dos magistrados e servidores para alcançar a meta

O 1º vice avalia que a variação entre os resultados de cada unidade é esperada, pois se trata de câmaras de competência distinta e com distribuição e acervo diferentes. Contudo, o superintendente judiciário ressalta que o desempenho global mostra-se bastante positivo e comprova o empenho de magistrados e suas equipes, com o suporte dos cartórios, para oferecer à população uma prestação jurisdicional célere e eficaz.

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Sob a liderança do 1° vice, a Superintendência Judiciária busca aperfeiçoar a prestação jurisdicional e promover a atualização e uniformização de métodos e práticas administrativas na tramitação dos feitos no Tribunal

Resultados

 

As sete câmaras criminais finalizaram 2017 com um total de demandas ativas inferior ao do começo do ano. Os índices de redução de acervo oscilaram entre 3% e 18%. Entre os destaques figura a 5ª Câmara Criminal, que julgou 10.266 processos, 186 a mais do que a quantidade iniciada no período. Também se destacam, quanto ao quantitativo de julgamentos no período, a 7ª Criminal, com 9.813, e a 1ª Criminal, com 9.808.

 

Entre as oito câmaras cíveis cuja competência é o direito público, quatro conseguiram terminar 2017 reduzindo o acervo, em percentuais de 6% (4ª Cível), 7% (5ª Cível) e 12% (2ª e 3ª Cível). No conjunto, a 3ª Câmara Cível também obteve o maior número de feitos julgados (9.149), seguida pela 5ª (8.347), 8ª (8.221) e 7ª Câmaras Cíveis (8.140).

 

Quanto às dez câmaras de direito privado, a metade delas fechou 2017 com menos processos do que em janeiro daquele ano. Nesse contexto, sobressaem a 10ª, a 18ª e a 9ª Câmaras, com taxas de redução de 18%, 13% e 11%. No total de feitos julgados, por outro lado, números expressivos foram alcançados em várias câmaras, como a 16ª (9.557), a 13ª (9.509), a 9ª (9.038), a 14ª (8.895), a 18ª (8.858) 15ª (8.855) e a 11ª (8.289).

 

No que diz respeito aos menores acervos, ao final de 2017, se destacaram a 4ª Câmara Cível (direito público), a 11ª Câmara Cível (direito privado) e a 2ª Câmara Criminal (direito penal).

 

Outros órgãos julgadores, embora não tenham diminuído o acervo, cumpriram outra meta, a de julgar mais processos do que aqueles que ingressaram na Justiça. Foi o caso do 1º Grupo de Câmaras Criminais, com taxa de julgamento de 115%, do Órgão Especial, que alcançou índice de 143%, do Conselho da Magistratura, com 182%, e da 1ª e da 2ª Seções Cíveis, que obtiveram, respectivamente, percentuais de 124% e 129%.

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Órgão Especial teve atuação destacada em 2017

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