Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Intervalo Cultural enche de música saguão do TJMG

Na estreia do projeto, Coral e Orquestra Jovem brindam público com canções dos Beatles


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A poesia melódica de memoráveis canções dos Beatles, entoadas por um coro de vozes infantis, acompanhadas de violinos, violoncelos, flautas, entre outros instrumentos musicais, tomou conta do saguão da nova sede do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) no horário do almoço, no final da manhã desta quinta-feira, 27 de julho. A apresentação, realizada por um grupo de 55 crianças e adolescentes do Coral e da Orquestra Jovem do Tribunal mineiro, sob regência da maestrina Luciene Villani, marcou a estreia na Casa do projeto Intervalo Cultural. O evento foi prestigiado pelo presidente em exercício do TJMG, desembargador Geraldo Augusto, pelo superintendente administrativo adjunto do Tribunal, desembargador Carlos Henrique Perpétuo Braga, pelo 2º vice-presidente do TJMG, desembargador Wagner Wilson, e por vários magistrados, servidores e advogados que transitavam pelo local. 

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O Intervalo Cultural nasceu com o objetivo de propiciar um momento de integração e de interatividade entre os públicos interno e externo do Tribunal mineiro. Uma quinta-feira por mês, magistrados, servidores, funcionários, operadores do direito, visitantes e a comunidade do entorno do TJMG serão brindados com apresentações artísticas – música, dança, teatro e pocket shows, entre outras manifestações culturais.

 

Na apresentação de hoje, mais de dez canções do lendário grupo inglês foram executadas, de “Yellow Submarine” e “Ob-La-Di, Oba-La-Da”, mais alegres e animadas, a “While My Guitar Gently Weeps” e “The Long and Winding Road”, poemas em forma de música que fizeram servidores, magistrados e operadores do direito se esquecerem, por alguns instantes, de que estavam na sede do Judiciário mineiro, humanizado pela presença da música e das crianças.

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Para o público que prestigiou o evento, a apresentação foi um presente. Um presente que, afirma o desembargador Wagner Wilson, 2º vice-presidente do TJMG e superintendente da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef), as crianças e os jovens ofereceram ao Tribunal, em agradecimento ao apoio que a instituição oferece ao projeto do Coral e da Orquestra Jovem. Sobre a iniciativa, o magistrado observou que foi “uma oportunidade a mais para que os meninos e as meninas possam mostrar o resultado do esforço deles e, para o público, um momento de bem-estar e de lazer, proporcionado pela música”, ressaltou.

 

Formação de público

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A assessora da 3ª Vice-Presidência do TJMG, Maria Ângela de Rezende Santos, só tinha uma palavra para descrever sua percepção sobre o Intervalo Cultural. “Maravilhoso”, disse, emocionada. “Além de ser uma forma de as crianças e os adolescentes, que se encontram em situação delicada, poderem se apresentar, é um incentivo à cultura. Penso ainda que a gente até irá trabalhar melhor, pois a música ajuda na produção de serotonina, então, trata-se de um projeto que trará mais qualidade de vida para o ambiente de trabalho”, avalia.

 

A maestria Luciene Villani observou que o saguão da Sede do TJMG mostrou-se, na estreia do Intervalo Cultural, como um espaço propício para apresentações dessa natureza. “Acho que concertos desse tipo, que não ocorrem em teatros fechados, são muito importantes para a formação de público. As pessoas estão de passagem e resolvem parar e escutar a música. Podem, assim, ficar incentivadas a ir a outras apresentações”, avalia.

 

Superado o nervosismo que antecede quase todas as apresentações, o jovem Samuel Andrade, de 18 anos, que há três anos integra a Orquestra Jovem, onde toca flauta transversal, conta que a sensação, ao final das apresentações, é sempre muito prazerosa. Sobre o repertório, ele afirma ter sido “gratificante” poder conhecer e tocar um pouco da obra dos Beatles. “Afinal, eles são uma lenda”, resumiu.

 

Orquestra e Coral

 

A Orquestra Jovem e o Coral Infantojuvenil foram criados em 2011, por iniciativa da Coordenadoria da Infância e da Juventude (Coinj) do TJMG. O projeto, que iniciou com 19 crianças, atende hoje a 280 jovens e é marcado por uma trajetória de sucesso, com participação em vários concertos e nas três edições da Cantata de Natal do Tribunal mineiro.

 

A iniciativa atende a crianças e adolescentes que se encontram em situação de vulnerabilidade social ou vivem em instituições de acolhimento. Os jovens frequentam cursos de iniciação musical, canto coral, violino, violoncelo, viola, contrabaixo acústico, entre outros instrumentos. Além disso, têm aulas de inglês. Participam do projeto, jovens da comunidade do Morro do Papagaio, trabalhadores adolescentes e jovens acolhidos em instituições.

 

Parceiros

 

São parceiros na concretização e manutenção do projeto o Conservatório de Música da UFMG, o Instituto Ajudar, a Associação Profissionalizante do Menor (Assprom), o Centro de Voluntariado de Apoio ao Menor (Cevam), a Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis), a Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, do Adolescente e do Idoso da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Minas Gerais (OAB/MG), e as Escolas Municipal Ulysses Guimarães, Integrada PBH e Estadual Dona Augusta, que sediam duas turmas de canto coral, uma delas apadrinhada pela Paróquia Nossa Senhora Rainha.

 

Assessoria de Comunicação Institucional - Ascom
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