A Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef) promoveu nesta segunda-feira (17/5) mais uma ação educacional com transmissão ao vivo pela internet. Trata-se da palestra sobre gestão das atividades de autofiscalização da unidade jurisdicional.
O juiz auxiliar da Corregedoria-Geral de Justiça Leopoldo Mameluque foi o expositor do tema, e o debate foi mediado pelo juiz auxiliar Eduardo Gomes dos Reis. Os juízes auxiliares Adriano Zocche e Carlos Márcio de Souza Macedo participaram como debatedores na palestra.
A atividade educacional teve como objetivo apresentar aos participantes os principais aspectos da fiscalização e a sua melhor forma de gestão; os principais parâmetros e normativos aplicáveis à fiscalização; a importância de uma atuação ativa do magistrado em matéria de fiscalização e a relevância de um bom gerenciamento de pessoas com vista à obtenção de resultados pretendidos.
O palestrante, juiz auxiliar Leopoldo Mameluque, destacou que no momento de uma fiscalização é necessário ficar atento a alguns aspectos relevantes, entre eles, como ocorre a troca de informações na secretaria, como se dá o acesso diário aos meios eletrônicos de trabalho e a observância às instruções de padronização do trabalho.
O magistrado recomendou que todos acessem, diariamente, o Diário do Judiciário eletrônico (DJe), e-mail institucional, malote digital e telefone corporativo. “Se há alguma informação relevante, ela estará nesses meios de comunicação.”
O palestrante reafirmou a importância do conhecimento e acompanhamento de todos os atos normativos para o exercício correto da função administrativa de juízes e servidores, bem como quebrar paradigmas contra a resistência a mudanças.
Em relação às mudanças, foi ressaltada a importância da realização de cursos para melhor explicar alterações na legislação e na rotina de trabalho, sustentou o magistrado.
O palestrante falou sobre a relevância do sigilo, integridade e documentação de todos os atos praticados no âmbito da unidade jurisdicional.
Sobre a fiscalização nas unidades jurisdicionais, o juiz Leopoldo Mameluque esclareceu que são realizadas visitas técnicas, inspeções no local, monitoramento, autocorreição e correição.
Como anda a elaboração de dados estatísticos, a estrutura organizacional, os relatórios gerenciais, o acompanhamento de metas nacionais são algumas rotinas de trabalho que motivam correições.
“A gestão de uma unidade jurisdicional deve atender da melhor forma possível o jurisdicionado. A fiscalização não tem finalidade punitiva e, sim, orientação. Ela busca compreender e transmitir a importância de uma atuação ativa do magistrado e do servidor”, concluiu.
O juiz auxiliar da Corregedoria-Geral de Justiça Adriano Zocche destacou alguns tópicos que considerou relevantes apresentados no chat da palestra virtual. Entre eles, a importância da comunicação entre a Corregedoria e as unidades jurisdicionais, principalmente para aprimorar os sistemas processuais.
Já o juiz auxiliar Carlos Márcio de Souza Macedo salientou a importância do trabalho em equipe para que bons resultados sejam alcançados pelas unidades jurisdicionais.
A atividade foi aberta pelo 2º vice-presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador Tiago Pinto, e conduzida pelo corregedor-geral de justiça, desembargador Agostinho Gomes de Azevedo.
O corregedor-geral destacou a importância da gestão e planejamento nas unidades jurisdicionais para qualificar a entrega da Justiça ao cidadão.
O 1º vice-presidente do TJMG, desembargador José Flávio de Almeida, o presidente da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis), desembargador Alberto Diniz, e o juiz auxiliar da 2ª Vice-Presidência, Murilo Silvio de Abreu, acompanharam a atividade.
Veja a palestra na íntegra — https://www.youtube.com/watch?v=Typ58_uc95w.
Assessoria de Comunicação Institucional – Ascom
Tribunal de Justiça de Minas Gerais – TJMG
(31) 3306-3920
imprensa@tjmg.jus.br
instagram.com/TJMGoficial/
facebook.com/TJMGoficial/
twitter.com/tjmgoficial
flickr.com/tjmg_oficial