Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Novo procedimento de taquigrafia é testado em sessão da 2ª Cível

Sistema criado pela Informática do TJ irá agilizar a transcrição dos julgamentos


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A primeira fase de implantação do sistema foi testada em sessão da 2ª Câmara Cível do TJMG

Maior rapidez, segurança e facilidade para o trabalho realizado pela Central de Taquigrafia do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). É o que promete o novo sistema desenvolvido pela Diretoria de Informática (Dirfor). A utilização da ferramenta irá revolucionar a transcrição dos áudios gravados nas sessões de julgamento, que hoje é feita à mão, em papel e a lápis. Essa transcrição passará a ser executada de forma totalmente automatizada.

 

A primeira fase de implantação do sistema foi testada nesta terça-feira, 21 de agosto, em sessão da 2ª Câmara Cível do TJMG. Para gravar a sessão de julgamento dos recursos, foi utilizado o mesmo software adotado para as gravações de audiências da primeira instância, porém com algumas adequações. O arquivo de áudio gerado será conjugado com a gravação em vídeo, permitindo, assim, a identificação do interlocutor. 

 

O primeiro vice-presidente do TJMG, desembargador Afrânio Vilela, falou sobre a ferramenta, logo após a abertura da sessão. O magistrado disse que a ideia é “utilizar a tecnologia da informação para modernizar o setor de taquigrafia, aprimorar o serviço e colaborar com a equipe de servidores para diminuir um pouco a grande carga de trabalho”.

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O primeiro vice-presidente do TJMG parabenizou a equipe de informática que desenvolveu a nova ferramenta

O desembargador explicou que, atualmente, a gravação das sessões é feita em CD, disponibilizado para os servidores da taquigrafia, ao final da sessão de julgamento. Esse procedimento atual não é ágil, por isso a necessidade de modernização da taquigrafia e modificação do fluxo de trabalho.

 

O objetivo do teste realizado nesta terça-feira foi avaliar a qualidade dos arquivos de som e imagem gerados já com o emprego da nova tecnologia, visando a expansão do projeto. “Esse novo sistema foi completamente desenvolvido pela Informática do TJMG, a custo zero. Quero aproveitar a oportunidade para parabenizar toda a equipe envolvida na tarefa”, disse o magistrado.

 

Aprovado o projeto piloto, ele será estendido para todos os plenários, com instalação do software e reposicionamento das câmeras. A próxima fase do projeto consiste no envio do arquivo de áudio em tempo real para a Central de Taquigrafia, geração do arquivo texto, com a transcrição automática dos áudios gravados durante as sessões de julgamento, e integração com o sistema Themis. O arquivo de texto gerado será um documento anexo ao processo. Com a ferramenta funcionando em sua plenitude, o novo papel do taquígrafo será de revisor do resultado final do trabalho.