Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Mostra fotográfica sobre Apacs é estendida

Importância do método de humanização das penas privativas de liberdade leva TJMG a manter evento


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A exposição sobre as Apacs pode ser visitada no saguão do edifício sede do TJMG

Divulgar a metodologia das Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (Apacs) é a proposta da mostra fotográfica “Do amor ninguém foge”, inaugurada no dia 12 e que agora será estendida até 23 de novembro. Ela acontece no saguão do edifício sede do TJMG – Avenida Afonso Pena, 4001. A exposição, aberta ao público, é parte integrante do seminário “Sistema prisional, direitos humanos e metodologia Apac: desafios e perspectivas”, realizado para juízes e convidados que atuam na área da execução penal, que se encerrou nesta terça-feira, dia 13.

A exposição tem como objetivo contribuir para o combate ao preconceito e demonstrar experiências positivas desse método revolucionário de cumprimento de penas privativas de liberdade, empregado ao longo de mais de 40 anos. Ao se contrapor às informações negativas veiculadas pelos canais de comunicação em massa, a iniciativa visa fortalecer a Apac como ator de diálogo em favor dos direitos humanos dos condenados, perante a sociedade, poder público e empresariado.

Fotografia

“Do Amor Ninguém Foge” é uma exposição fotográfica que representa de maneira visual a experiência das Apacs em todo o Brasil. O dia a dia dos recuperandos nesse tipo de estabelecimento prisional é retratado pelos fotógrafos Marina Lorusso, Antonello Veneri, Andreia Zeferino Folodor, Clayton Montless e Dirceu Saggin. Assinada pelo curador espanhol Javier Restan, juntamente com Julian de la Morena, Fabrizio Pellicelli e Jacopo Sabatiello, a mostra percorreu países como Itália, Espanha, Peru e Portugal. No Brasil, é a terceira vez que é exposta.

Apacs

Desde a sua idealização, pelo advogado paulista Mário Ottoboni, até as atuais iniciativas de expansão do método pelo território brasileiro, as Apacs vêm se consolidando como centros de recuperação que apostam na reinserção social do ser humano que cometeu um crime. A expansão do método conta com o apoio do TJMG, da delegação da União Europeia no Brasil, por meio do projeto Superando Fronteiras, executado pela Fundação Associação Voluntários para o Serviço Internacional (Avsi), Avsi Brasil, Fraternidade Brasileira de Assistência aos Condenados (Fbac) e Instituto Minas Pela Paz.

Doze elementos a sustentam a metodologia apaqueana, entre eles a participação da comunidade, o trabalho, a assistência jurídica, a valorização humana e a família. Em lugar de presídios com seus muros altos, cercas de arame farpado e presos ociosos abarrotando celas, entra em cena o Centro de Recuperação Social (CRS). Nesses centros, não há a presença de policiais ou agentes penitenciários e os condenados, chamados recuperandos, atuam em cogestão na disciplina, organização e segurança. Nas Apacs, encontram-se o verdadeiro sentido da valorização humana, do resgate da dignidade e da garantia dos Direitos Humanos. 

 

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