Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Monte Carmelo aumenta produtividade com planejamento estratégico

Resultado é fruto do trabalho conjunto entre a Corregedoria e a unidade judiciária


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Equipe de Monte Carmelo, liderada pela juíza Tainá Cruvinel (à frente), recebe apoio da Corregedoria e melhora resultados (Crédito: Patrícia Peres/TJMG)

A Corregedoria-Geral de Justiça (CGJ) vem promovendo o desdobramento do Planejamento Estratégico do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) nas unidades judiciárias das comarcas do Estado, por meio do Núcleo de Suporte ao Planejamento e à Gestão da Primeira Instância (Nuplan).

A iniciativa busca uma atuação conjunta entre Corregedoria e unidade judiciária e vem apresentando reflexos positivos para os jurisdicionados mineiros.

A 1ª Vara Cível, Criminal e da Infância e da Juventude de Monte Carmelo aderiu à iniciativa, e o resultado foi o aumento dos índices de baixa e julgamento, com a consequente redução do acervo e dos processos paralisados, além do cumprimento das metas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Em menos de um ano, de novembro de 2020 a julho de 2021, a unidade judiciária reduziu o acervo. A melhoria também foi vista nos índices de julgamento e de baixa: 1,07 e 1,26, respectivamente. Foram distribuídos 2.236 processos, julgados 2.396 e baixados 2.762.

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Para a juíza Tainá Cruvinel, a conquista dos resultados almejados trouxe satisfação (Crédito: Veridiana Stein/TJMG)

“Os resultados renovaram nossos ânimos. Já trabalhávamos muito, com bons resultados, mas queríamos resultados que trouxessem satisfação. E eles vieram. Foi uma parceria muito produtiva com a Corregedoria. Mas destaco, acima de tudo, o respeito. Nossa forma de trabalho foi respeitada. Validaram o serviço da equipe e mostraram os dados que precisávamos melhorar. Então, recebemos orientações sobre outros métodos de trabalho”, comentou a juíza Tainá Cruvinel.

Outros dados

Também estava em pauta o cumprimento das metas nacionais estabelecidas pelo CNJ para o ano de 2021. A unidade jurisdicional cumpriu, até 31/8, 106,62% da meta 1, que é julgar mais processos que os distribuídos. Atingiu o percentual de cumprimento da meta 2, em 98,76%, da meta 4, em 76,66% e da meta 6, em 124,82%.

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"A sociedade vai receber de forma mais rápida a atuação da Justiça", afirmou Patrícia Peres, gerente de secretaria (Crédito: Saymon Hiroshi Korogi/TJMG)

“Vimos que a nova forma de trabalho não foi em vão, que vem dando resultado e que a sociedade vai receber de forma mais rápida a atuação da Justiça”, afirmou a gerente da secretaria, Patrícia Peres de Alcântara Izac.

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A assessora Polyana Pacelly fez um curso de gestão e incentivou colegas a participarem também (Crédito: Patricia Peres/TJMG)

Início

Aconselhamento. Foi para buscar novas ideias e sugestões no trabalho que Polyana Pacelly de Souza Borges, assessora da juíza Tainá Cruvinel, resolveu participar de um curso de gestão. O curso Oficina Jurídica e Gerencial, oferecido pela Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef) em 2019, foi parte dessa transformação. “No curso passei a ter mais noção de outras formas de trabalho. Fiquei com esperança. Sugeri à equipe que fizesse. Praticamente todos fizeram. E esse novo conhecimento se somou a outras experiências. A própria juíza já tinha feito alguns cursos na área”, contou. 

Após o curso, o Núcleo de Suporte ao Planejamento e Gestão da Primeira Instância (Nuplan), setor da Corregedoria-Geral de Justiça, entrou em contato com a magistrada e sugeriu uma atuação prática. “Fiquei receosa em assumir uma responsabilidade de melhoria nos números em plena pandemia; mas, ao mesmo tempo, era algo que a gente almejava. O curso sem a participação do Nuplan não teria o mesmo efeito. Trabalhar no planejamento com assessoria qualificada, que possui competência para esse trabalho, que tem experiência, é um diferencial”, afirmou Tainá Cruvinel.

Ambas mencionaram os relatórios apresentados pelo Nuplan, que facilitaram a execução do trabalho.

“O Nuplan trouxe aspectos fundamentais e foram pontuais em determinados itens. A abertura para sugestões fez com que a equipe se sentisse motivada. Resgatou nossa autoestima. Ficamos mais motivados”, disse Polyana Pacelly.

Esse diferencial impulsionou a equipe a trabalhar de forma ainda mais integrada. “A união contribui muito. Reflete de forma positiva para a equipe”, comentou a gerente.

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