Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Memórias e vivências materializadas na exposição Pensamentos Visuais

Artista inspira-se em pessoas e lugares que marcaram sua vida; obras estarão na Galeria do Fórum Lafayette


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"Pensamentos Visuais" é a exposição de Ângelo Andrade, que a Galeria de Arte do Espaço Cultural Fórum Lafayette inaugura no próximo dia 24 de setembro, às 19h. A exposição pode ser visitada até 24 de outubro, entre 8h e 18h, de segunda a sexta, exceto no feriado.

Mineiro de Belo Horizonte, Ângelo Andrade começou a absorver a arte que expressa, desde a infância, com a família de artistas, como o pai, que era desenhista e também os tios. Mas também foi inspirado pela convivência com a sensibilidade das pessoas em sua volta. Ele cita, por exemplo, a mãe, que tinha um peculiar olhar sobre a vida e as atividades cotidianas, como a gastronomia.

Ele lembra que o desenho, desde criança, sempre foi muito natural, sobretudo o desenho de observação. Mas herdou do tempo em que estudou na Escola Guignard as técnicas de criatividade das professoras Sara Ávila e Cláudia Renault, repassadas pelo professor Abílio Abdo, e assimiladas também do pequeno, mas rico, contato, que chegou a ter com as artistas. A partir de então, acrescentou ao seu repertório criativo nas artes plásticas, além do figurativo, a estética do abstrato.

Assim como em "Pensamentos Visuais", a arte de Ângelo Andrade reflete sua memória afetiva, como as lembranças das paisagens do entorno da cidade de Ouro Preto, que frequentou muito quando jovem e o marcou profundamente por sua atmosfera, as montanhas que delimitavam seu contorno, seus personagens, como a Dona Olímpia, retratada em um dos quadros que o artista leva para a exposição na Galeria do Fórum Lafayette.

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"Dona Olímpia", personagem que não passava despercebida pelas ruas de Ouro Preto.

 

Atualmente, Ângelo Andrade é produtor cultural do Centro de Cultura do bairro Padre Eustáquio, onde passa parte de seu tempo.  As manhãs são dedicadas ao estudo da música, outra atividade de seu cotidiano; as tardes e algumas noites dedicadas às programações do Centro Cultural.

Ângelo dedica o restante do tempo ao processo criativo, às artes plásticas ou à música, no ateliê que mantém em casa, ou nas viagens que faz, quando sempre carrega seu caderno de desenhos e de música. Ele costuma, ainda, participar ativamente do calendário cultural da cidade, apreciando e também estando presente  em eventos culturais de outros artistas.

O artista conta que procura transpor para as suas obras o que sente, sua verdade, que é como ele entende as manifestações de arte, e se ressente de perceber que muito do que é tratado como arte, atualmente, seja mero produto comercial, sem lastro na verdade do artista que a produziu. Por isso, ele espera que o público que entra em contato com sua arte seja inspirado e tocado a olhar a arte de maneira a perceber a verdade do artista que a concebeu.

 

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