Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Itajubá implanta Desdobramento do Planejamento Estratégico

Diagnóstico, metas, plano de ação e acompanhamento da execução são os pilares da metodologia


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Equipe da Vara Criminal de Itajubá, liderada pela juíza Maria Fernanda Manfrinato Braga, se mostra confiante na metodologia

O Desdobramento do Planejamento Estratégico (DPE) leva para o contexto das unidades judiciárias de primeiro grau a estratégia do planejamento do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), para que magistrados e servidores possam, ao conhecer melhor suas atividades, por meio de um diagnóstico, estabelecer metas, criar o plano de ação e acompanhá-lo.

Para realizar esse trabalho de gestão, Itajubá recebeu, de 25 a 28/11, a equipe do Núcleo de Suporte ao Planejamento e à Gestão da Primeira Instância (Nuplan). A apresentação da metodologia foi feita pelo juiz auxiliar da Corregedoria-Geral de Justiça, Guilherme Sadi, e pela coordenadora do Nuplan, Maria Daniela Ferreira, a todos os juízes, assessores e gerentes de secretaria.

Para a juíza da 2ª Vara Cível, Letícia Drumond, a existência de uma metodologia e sua apreensão é extremamente importante. “Normalmente trabalhamos de acordo com a experiência de cada um. Todo o estudo, com detalhes das características da comarca e o plano que faremos passam por métodos científicos”, comentou.

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Para a juíza da 2ª Vara Cível de itajubá (2ª da esq para a dir), é de extrema importãncia realizar um trabalho por meio de métodos científicos

Segundo a juíza, a equipe se sente confiante e aposta nesse método de trabalho. Letícia Drumond agradeceu a todos os envolvidos e disse ser muito enriquecedor o compartilhamento de informações.

A juíza conheceu o trabalho em um encontro realizado pela Corregedoria e ficou muito interessada em trabalhar com gestão de pessoas e processos. Ela levou a informação aos colegas, que também aderiram à ideia de implementar o DPE na comarca. O trabalho começoou após o pedido dos juízes à Corregedoria.

A juíza da 3ª Vara Cível, Luciene Cristina Maraffi, também afirmou que aprender mais sobre gestão é enriquecedor e que a equipe está bastante empenhada em obter resultados.

Ciclo de gestão

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Equipe da 1ª Vara Cível ao lado do juiz Fábio Aurélio Marchello, e à direita, a coordenadora do Nuplan Maria Daniela 

A coordenadora Maria Daniela Ferreira, junto com a equipe do Nuplan, auxiliou magistrados e servidores na conclusão do estudo de caso do diagnóstico e na elaboração das metas da unidade.

“O DPE consiste em uma metodologia da ciência da administração totalmente voltada para o planejamento e gestão de unidades judiciárias e sua implementação objetiva promover a profissionalização e a melhoria da prestação jurisdicional à sociedade”, explicou a coordenadora.

São quatro as etapas do desdobramento. A primeira é o diagnóstico da unidade judiciária, por meio de um formulário de estudo de caso. A partir dos problemas levantados são estabelecidas metas, que devem ser registradas em uma portaria editada pelo juiz da comarca e submetida à apreciação da Corregedoria.

Na terceira etapa é criado um plano de ação, para que se alcancem as metas estabelecidas. Por fim, há o acompanhamento permanente da execução. No final dessa última etapa, o juiz afere o resultado alcançado com a implementação do planejamento em sua unidade.

“Cumprindo as quatro etapas, a unidade judiciária terá implantado todo o primeiro ciclo de gestão, nos termos da Resolução 827/2016 e os juízes e servidores estarão aptos a promover a melhoria contínua dos serviços prestados à sociedade”, concluiu a coordenadora.

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Equipe do Juizado Especial, com o juiz Luiz Fernando Rennó Matos ao centro, também recebeu suporte da Corregedoria

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