Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Cineclube TJ exibe o filme "Intolerância"

Obra foi escolhida e comentada pelo 1º vice-presidente, desembargador Geraldo Augusto


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O Cineclube TJ exibiu, na noite desta quinta-feira, 22 de fevereiro, o filme Intolerância (Intolerance: Love's Struggle Throughout the Ages). A escolha da obra, produzida há mais de cem anos e dirigida pelo cineasta norte-americano D. W. Griffith, foi feita pelo 1º vice-presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Geraldo Augusto, que também comentou o longa-metragem antes de sua exibição. O reinício do projeto em 2018 – essa foi a primeira sessão do Cineclube TJ este ano –  contou com pipoca, refrigerante e café.

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Para o desembargador Geraldo Augusto, o tema de "Intolerância" é muito atual

O superintendente judiciário ressaltou o caráter atual da obra, que tem como subtítulo “a luta do amor através das eras” e lhe causou grande impacto, na condição de espectador: “A intolerância não só está presente em todos os momentos da história da humanidade, mas também é fator de transformação dessa história. Se o filme fosse mais recente, com certeza o genial diretor teria incluído as duas grandes guerras”.

 

Para além da coragem e sensibilidade da abordagem, o magistrado arrola outras qualidades, entre elas a relevante defesa dos direitos das mulheres. O desembargador explicou, ainda, que a narrativa foi construída em cima de fatos históricos distintos.

 

"A parte técnica é excepcional, a fotografia, a montagem e a expressividade dos atores. São quatro histórias sobre a intolerância, do cativeiro dos judeus na Babilônia ao incidente em que as operárias de uma fábrica têxtil em Nova Iorque morreram queimadas num incêndio. Elas estavam trancadas nas dependências da empresa. A tragédia aconteceu no mês de março, em que atualmente se comemora o Dia Internacional da Mulher", conta Geraldo Augusto. 

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O juiz Magid Nauef Láuar lembrou que o diretor do filme foi pioneiro na produção cinematográfica do início do século XX
 

O coordenador do Cineclube TJ, juiz Magid Nauef Láuar, afirmou que Intolerância é um marco na história do cinema. "O diretor fez mais de 400 curtas-metragens e mais uma série de longas-metragens. Charles Chaplin dizia que ele era seu mestre. As referências da linguagem cinematográfica, como os planos e a montagem, nasceram com Griffith", afirmou.

 

Desde que o Cineclube TJ foi criado, em 2003, foram exibidas obras expressivas da história cinematográfica, antecedidas de discussões sobre os temas abordados. O objetivo do projeto, que foi reativado após um hiato de quatro anos (de 2010 a 2014), é proporcionar a seus frequentadores (magistrados, servidores e público externo) um espaço de entretenimento e cultura.

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Entre o público, magistrados e servidores do TJMG

O Cineclube TJ é realizado na última quinta-feira de cada mês, às 19h, no auditório da Corregedoria – Rua Goiás, 253, 3º andar, no Centro de Belo Horizonte. A atividade integra agora o Espaço Sociocultural do TJMG e é coordenada pelo juiz Magid Láuar. Conheça a iniciativa.

 

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