A juíza da 2ª Vara de Tóxicos, Andréa de Miranda Costa, encerrou nesta sexta-feira, 23 de agosto, a instrução do processo que apura o envolvimento de duas gangues adversárias no tráfico de drogas que disputam o território da Vila Cemig, região Oeste de Belo Horizonte.
As investigações da 2ª Delegacia de Polícia Civil do Barreiro apontaram que duas facções rivais estavam impondo o terror entre os moradores e cometendo diversos outros delitos, com a intenção de eliminar integrantes do grupo rival e controlar o tráfico de drogas na região.
No meio da disputa entre as duas facções, a Unidos da Faisão (UF) e a Demônios da Vila Cemig (DVC), a população passou a viver aterrorizada, segundo a 13ª Promotoria de Justiça, que ofereceu denúncia contra 31 pessoas pelo crime de associação ao tráfico de drogas.
Durante cinco dias a juíza ouviu testemunhas e interrogou 29 acusados. Dois acusados estão foragidos e por isso serão julgados à revelia.
Diante da gravidade de relatos novos sobre a violência dos integrantes dos dois grupos e do terror imposto aos moradores da região — inclusive registrados em áudio e vídeo divulgados na internet e por uma rádio de Belo Horizonte —, a juíza acolheu, em parte, a representação do Ministério Público, e decretou a prisão preventiva de 25 dos réus, para garantia da ordem pública. Dos 29 acusados interrogados, 4 respondem em liberdade, entre eles 3 mulheres com filhos menores de 12 anos.
A juíza determinou a abertura de prazo para as alegações finais do Ministério Público e dos advogados e defensores públicos dos réus. A sentença será proferida ainda neste semestre.
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