Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Araçuaí condecora juiz auxiliar da Presidência

Jair Francisco dos Santos atuou e modernizou a comarca


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Nesta sexta-feira (24/1), a comunidade de Araçuaí entregou a Medalha Hélio Costa ao juiz auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) Jair Francisco dos Santos. A comenda distingue personalidades e instituições que tenham prestado relevantes serviços ao Judiciário local.

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Solenidade no Fórum de Araçuaí destacou o juiz auxiliar da Presidência do TJMG, Jair Francisco dos Santos, com a Medalha Hélio Costa

O juiz diretor do foro, Matheus Pinter Cardoso, destacou que se sentia honrado de, representando toda a equipe do Fórum Desembargador Afonso Teixeira Lages, homenagear o colega magistrado. A  solenidade também contou com a presença de amigos e colegas do condecorado.

O diretor do foro frisou que Jair Francisco dos Santos iniciou sua carreira bem cedo, aos 15 anos de idade, trabalhando como auxiliar de escritório. O juiz Matheus Cardoso salientou, ainda, a experiência do agraciado por diversos ramos do Direito.

 

Homem de terno entrega diploma e aperta a mão de outro homem, que sorri
O juiz Matheus Cardoso entregou o diploma e a medalha ao  homenageado

 

“Em 1991, começou na Acadepol o curso de formação de detetives da Polícia Civil e logo após atuou como detetive em Justinópolis. Sete anos depois, era delegado em Ceilândia, no Distrito Federal, tendo atuado em delegacia especializada em tráfico de entorpecentes”, disse.

Já se referindo à trajetória na magistratura, o orador lembrou que, além de ter assumido a 2ª Vara Empresarial e o Juizado Especial de Belo Horizonte, o juiz Jair Francisco dos Santos participou do programa Novos Rumos, “relevante projeto voltado para a humanização da execução da pena”.

“Apesar de seu currículo falar por si só, trata-se de um juiz que muito engrandece a magistratura mineira. É lembrado pela sociedade de Araçuaí por sua laboriosa e produtiva passagem pela 2ª Vara Cível, Criminal e da Infância e da Juventude, quando ajudou a organizar e modernizar os serviços jurisdicionais no Vale do Jequitinhonha. Esse feito deve servir de exemplo aos novos magistrados”, concluiu.

Por sua vez, o juiz auxiliar Jair Francisco mostrou-se emocionado e grato com a festividade. "Sinto-me honrado e agradecido com o reconhecimento e o carinho da comarca, pois ter sido juiz em Araçuaí foi, simultaneamente, um dos maiores desafios e aprendizados da minha carreira. Servir à população sofrida do Vale do Jequitinhonha já foi a maior honraria que eu poderia ter recebido", declarou.

O presidente do TJMG, Nelson Missias de Morais, desculpou-se pela ausência, em virtude das chuvas, mas mandou uma mensagem para o juiz auxiliar, parabenizando-o pela homenagem e àqueles que o escolheram para receber a medalha. "Além de ser um magistrado extremamente preparado, é um ser humano incomparável", ressaltou Nelson Missias, referindo-se ao homenageado. 

O presidente agradeceu a Jair Francisco dos Santos pela dedicação e pelo grande trabalho que está sendo feito para as comarcas do interior. "Principalmente, pelo fórum de Araçuaí, que é obra sua e logo iremos aí para lançá-lo", completou. 

Agraciado

O belo-horizontino Jair Francisco dos Santos graduou-se em 1998 pela Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Ingressou na magistratura em 2005, tendo percorrido as comarcas de Paracatu, São Gotardo e Araçuaí, onde se titularizou em 2007 e presidiu as eleições locais de 2008.

A seguir, foi juiz em Patrocínio, sendo promovido à capital em 2012. Em 2018, recebeu a Medalha JK, concedida pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais, e, no ano seguinte, a Medalha da Inconfidência, conferida pelo Governo do Estado.

Ouça o podcast com o áudio do juiz Matheus Pinter Cardoso sobre a homenagem:

Desembargador Hélio Costa

O patrono da medalha foi presidente do TJMG (1980/1981) e corregedor-geral de justiça (1976/1977). Presidiu, ainda, o Tribunal de Justiça Esportiva de Minas Gerais (1961/1963) e o Tribunal Regional Eleitoral (1973), e foi provedor da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte (1985-1991).

Dedicou-se ao magistério como professor de direito civil e comercial na Universidade Federal de Minas Gerais e na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, em cuja Faculdade de Direito foi vice-diretor (1966-1969) e diretor (1969-1978). De setembro de 2003 a dezembro de 2011, quando faleceu, ocupou o cargo de superintendente da Memória do Judiciário Mineiro (Mejud).

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