Iniciativa que estabelece um novo paradigma nas relações de trabalho no Judiciário mineiro, o projeto-piloto do teletrabalho apresentou resultados positivos nesta gestão, que devem contribuir para que, ainda em 2018, a iniciativa seja efetivada como um programa permanente do TJMG. Até 4 de junho de 2018, 160 servidores participavam do projeto - nove deles atuando em outros estados brasileiros (Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Ceará, Pará, Mato Grosso, Bahia e Rio Grande do Sul) e nove nos seguintes países: Timor Leste, Moçambique, Portugal, Itália, Suíça, Espanha e Estados Unidos.

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As diretrizes do projeto-piloto estabelecem que a produtividade do servidor seja 20% superior à contabilizada presencialmente. No TJMG, contudo, os números apurados foram bem mais altos, acima de 100%, com servidores apresentando picos de produtividade de até 1.200% acima do que era registrado presencialmente.

Ao final desta gestão, o teletrabalho já se encontrava em funcionamento nas Comarcas de Belo Horizonte (1ª e 2ª Instâncias), Juiz de Fora, Santa Luzia, Pouso Alegre, Contagem, Uberlândia, Betim, Governador Valadares, Lavras, Patos de Minas, Vespasiano, Ipatinga, Carmo do Paranaíba, Patrocínio, Unaí, Itajubá, Curvelo e Divinópolis.

Os servidores que participam do projeto atuam com o Processo Judicial eletrônico (PJe), o Processo Eletrônico da 2ª Instância (JPe), o Processo Judicial Digital – Juizados (Projudi), o Sistema Eletrônico de Execução Unificado (SEEU), o Sistema Eletrônico de Informação (SEI), o Sistema de Gestão Acadêmica/EAD-Ejef (Siga) e a Assistência Judiciária Gratuita (AJG).

Essa modalidade de trabalho gera ganhos relevantes para o Judiciário (aumento da produtividade e economia de custos com água, energia, espaço físico e equipamentos), para os servidores (melhoria da qualidade de vida e redução de despesas com alimentação, transporte e vestuário) e para os jurisdicionados (mais celeridade e qualidade dos serviços judiciários).